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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cidades dos Mortos de Joe Mckinney

 Cidade dos Mortos - Eles não Morrem
Joe Mckinney

Tradução:  Eduardo Barcelona Alves
ISBN: 978-85-7679-455-4
Lançamento: 2011
Páginas: 296
R$ 39,90
Editora: Novo Século

Atingida por cinco furacões cataclísmicos em três semanas, a Costa do Golfo do Texas e metade do estado da Estrela Solitária está cambaleando através da pior devastação de sua história. Milhares estão mortos ou morrendo – mas o pior está apenas começando. Entre os destroços, algo inimaginável está acontecendo: um vírus mortal foi solto, fazendo com que os mortos voltem à vida – famintos por carne humana. Não há para onde correr. Nenhum lugar para se esconder. O número de zumbis cresce a medida que vírus se espalha rapidamente. Eddie sabe que precisa encontrar uma maneira de acabar com esses horrores ambulantes… mas não sabe o preço que terá de pagar.
                                                                                                                                                            

Dizem que não se deve julgar um livro pela capa, mas, falando sério, quando você está numa livraria sem saber qual livro vai querer, a primeira coisa que lhe chama a atenção é a capa. Foi o que aconteceu comigo quando a Editora Novo Século mandou-me esse livro, eu fiquei muito admirado com a perfeição da capa.

Mas, mesmo gostando da capa, você não vai comprar um livro só baseado nisso. É aí que entra ama das partes principais de uma obra literária: o tema. Porque uma bela caixa sem um conteúdo é só uma caixa, e conteúdo "de qualidade" é o que não falta nesse livro.

"- Pare! Não se mova!
Estava com o cano da arma apontado para seu peito, mas ele continuava avançando.
Não pude evitar de olhar para seu rosto. Não havia nenhuma expressão nele, como um daqueles zumbis dos filmes. Seu olhar caiu sobre mim, mas, de algum modo, eu sabia que ele não olhava para mim. Não havia nenhum pensamento, nenhuma inteligência em seus olhos. Eles estavam embaçados, misteriosos. Nesse momento, eu não tinha dúvida alguma de que olhava para um zumbi."

Quando penso em zumbi, as três primeiras coisas que me vêm a mente (e talvez na sua também) são: a saga de filmes e games de "Resident Evil", o clipe "Thriller" de Michael Jackson e o grande clássico "A Volta dos Mortos-Vivos", todos os zumbis com o mesmo jeito desengonçado de andar e com o mesmo propósito, se alimentar com pedaços dos vivos (nos filmes antigos esse pedaço só se restringia ao cérebro, nos atuais qualquer parte do corpo serve). Nesse modo de agir dos zumbi, Joe Mckinney não pode fazer muita coisa. O diferencial está na trama vivida pelo policial Eddie em apenas uma noite.

"O policial à minha direita olhou-me quando me agachei ao seu lado.
- O que diabos está acontecendo? - ele gritou.
- Não sei.
- O que são essas coisas? Acertei um no peito seis vezes e ele não parou. (...) Eles não morrem..."

O principal objetivo de Eddie, nesse enredo, é achar e proteger sua esposa April e seu filho de seis meses Andrew, mas pra isso ele tem que passar por vários obstáculos (zumbis, falta de transporte, zumbis, machucados que dificultam sua movimentação, zumbis, e mais alguns zumbis), ver amigos e colegas de trabalho sofrer sem poder fazer nada e presenciar a destruição da cidade que ele, como policial, tinha que proteger.

"A estação rodoviária na esquina Nordeste estava pegando fogo, e as janelas dos prédios de vidro acima de nós estavam pintadas com as chamas."

Mas Eddie vai perceber que é nas horas mais difíceis que a raça humana se une para combater aquilo que à ameaça. Quando policiais e bandidos, um tentando salvar a vida do outro, lutam juntos para enfrentar os zumbis, é que se vê a colaboração dos homens não serem extintos.

Nota
Capa: 10
Originalidade: 8,5
Historia: 10
Narrativa: 9,5
Personagens: 8,5
Média: 9,3

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