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domingo, 23 de agosto de 2015

Resenha | "O Rei do Inverno", de Bernard Cornwell


Olá meu querido leitor ou leitora, tudo bem? Hoje vim falar de um livro que tem quase a minha idade (lançamento em 1995), O Rei do Inverno (The Winter King) do grande Bernard Cornwell, primeiro livro da trilogia As Crônicas de Artur.

Sinopse: O Rei do Inverno conta a mais fiel história de Artur, sem os exageros míticos de outras publicações. A partir de fatos, este romance genial retrata o maior de todos os heróis como um poderoso guerreiro britânico, que luta contra os saxões para manter unida a Britânia, no século V, após a saída dos romanos. "O livro traz religião, política, traição, tudo o que mais me interessa," explica Cornwell, que usa a voz ficcional do soldado raso Derfel para ilustrar a vida de Artur. O valoroso soldado cresce dentro do exército do rei e dentro da narrativa de Cornwell até se tornar o melhor amigo e conselheiro de Artur na paz e na guerra.

Pois é, esqueça tudo o que você já ouviu falar de Artur. Não tem Camelot, não tem Avalon, Artur não é e nem vira rei, não tem nem se quer uma espada enfiada em uma pedra (mas tem Excalibur), só o que tem aqui é uma obra que conta a incrível história de um dos maiores (senão o maior) guerreiros que já existiu.

Só pra se situar, o Rei do Inverno não é o Artur (e muito menos algum Sartk de Winterfel), e sim o seu sobrinho Mordred, que é um belo bebê com o pé aleijado que nasceu durante um rigoroso inverno (entendeu? rei... inverno... ãh?). Artur é um dos filhos bastardos do rei Uther, o Pendragon, que significa Grande Rei (que é o mesmo que Senhor dos Sete Reinos, Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, e Protetor do Reino). Mordred é neto de Uther e filho do herdeiro do reino que também se chamava Mordred (vou chamá-lo de Mordred-Pai).


Mas antes de falar do personagem mais importante da estória, abordarei o segundo mais importante, Derfel. Isso porque é através dele que passamos a conhecer o mundo de Artur, ele vai narrando a sua vida e enfatizando as partes em que o Senhor da Guerra aparece.

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Derfel é filho de saxões, o povo que está invadindo a Britânia, quando ele era bem novo um druida o lançou num poço para ser sacrificado aos deuses, mas ao invés de morrer ele foi salvo por Merlin, e levado por este para viver em seu castelo. Ao longo do livro Derfel vai crescendo, treinando e batalhando e suas habilidades como guerreiro vão aumentando a ponto dele se tornar um dos capitães de Artur, ao mesmo tempo em que vai se tornando muito amigo deste.

Na primeira batalha de Derfel, aparece pela primeira vez na estória Artur. Ele já é um grande cavaleiro, muito famoso e temido. Foi treinado por Merlim para se tornar um grande líder e do druida ganhou a espada mais famosa do mundo, Excalibur. Embora temido pelos inimigos, Artur é um cara muito carismático, fazendo com que todos gostem dele e o respeite. Mas ele não é nada besta. Quando ele apareceu, seu pai, rei Uther, já estava morto, o poder do reino estava dividido entre quatro generais escolhidos pelo falecido rei, Artur era um deles, e o reino estava sendo invadido e a vida do babyking Mordred estava sendo ameaçada. Rapidamente ele derrota os invasores, salva o rei e, em dois dias, assume o cargo de único regente. Fiquei espantado com a genialidade de Artur, Merlin treinou-o muito bem, mas não bem o suficiente, já que ele quase põe tudo à perder (fazer o quê, né? Errar é humano).

Falando em Merlin, ele é outro druida, mas não um druida qualquer, ele é simplesmente o druida mais sábio e poderoso de todo o mundo. Sua influencia é tanta que até os reis inimigos respeitam a sua presença. Na estória ele fica sumido por anos e demora para aparecer, e seu lugar é substituído por duas de suas aprendizes. Uma delas é Morgana, irmã de Artur, que usa uma mascara de ouro pra esconder sua face deformada pelo fogo. A outra é Nimue, a paixão de infância de Derfel e amante do druida supremo. Esta segunda é uma das grandes responsáveis pelo modo como as coisas vão se desenrolar.

A narração, feita por Derfel, é muito boa, fluida e bem conduzida, fazendo com que o leitor não ache a leitura chata ou cansativa. O enredo é muito bem elaborado e criativo, se bem que o próprio Cornwell disse que tenta ser fiel o máximo possível ao que aconteceu na realidade, mas é difícil já que não existem muitos registros da época.

Não tem nenhuma razão para eu não indicar esse livro. Se os outros dois da trilogia forem tão bom quanto este, esta com certeza vai se tornar uma das minhas sagas favoritas. Uma obra de ação empolgante e envolvente que merece muito ser admirada pelo maior número possível de pessoas.

E você, já leu essa obra? O que achou? Ou ainda vai ler? Deixe seu comentário.
Até mais, beijos.

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