Crítica | Rio 2

Sinopse: Blu (Jesse Eisenberg) vive feliz no Rio de Janeiro ao lado da companheira Jade (Anne Hathaway) e seus três filhotes, Carla (Rachel Crow), Bia (Amandla Stenberg) e Tiago (Pierce Gagnon). Seus donos, Linda (Leslie Mann) e Túlio (Rodrigo Santoro), estão agora na floresta amazônica, fazendo novas pesquisas. Por acaso eles encontram a pena de uma ararinha azul, o que pode significar que Blu e sua família não sejam os últimos da espécie. Após vê-los em uma reportagem na TV, Jade insiste para que eles partam para a Amazônia. Blu inicialmente reluta, mas acaba aceitando a ideia. Assim, toda a família parte em uma viagem pelo interior do Brasil rumo à floresta amazônica sem imaginar que, logo ao chegar, encontrarão um velho inimigo: Nigel (Jemaine Clement).

Engraçado, mas não tanto quanto o original, Rio 2 (ou Amazônia 1) é capaz de divertir tanto as crianças como os adultos (Eu), fazendo valer à pena a compra do ingresso. A maioria dos personagens anteriores, praticamente todos, voltam para alegrar a o filme, mas alguns tem uma participação tão ínfima que seria melhor tê-los deixado de fora.

Como disse antes, o filme explora muito a região da floresta amazônia (fauna, flora e seus derivados) abordando temas como desmatamento, e a diferença entre a vida selvagem e a civilizada, esta última mostrada pelas disputas entre Blu e seu sogro. E sem falar no possível triangulo amoroso Blu-Jade-Roberto (eu tava torcendo pro Roberto), que tenta dar mais envolvimento ao roteiro da animação.

Só tenta, porque essa parte fica muito à desejar. O diretor brasileiro Carlos Saldanha, não consegue impor um bom ritmo ao filme, mudando muito o foco e deixando quem está assistindo um pouco desanimado.

Fora isso, o filme é bom. Não muito original, mas divertido. E boa parte dessa diversão graças aos novos (e originais) personagens do filme, os ajudantes de vilão: Gabi, que é uma pequena, rosa, fofa, mas venenosa rã admiradora de Nigel. Ela sabe que é difícil o amor de uma rã com um pássaro, principalmente porque seu toque poderá matá-lo, mas ela está animadíssima para juntar-se a Nigel em sua busca por vingança. Ela pode ser pequena, mas tem um grande coração de vilão.

O outro é Carlitos, um grande tamanduá mudo com um chapeú coco, cuja pelagem faz parecer que ele usa um colete. Ele foi forçado a sapatear para os turistas até que Nigel o libertou. Ele fará quase tudo por formigas (as formigas vermelhas os deixam loco). Ele se transforma no músculo de Nigel na saga para encontrar Blu e arruinar sua vida.

O filme também mostra outras belíssimas paisagens desse nosso Brasil (longe do Rio e da Amazônia), como Brasília, São Luís, Salvador e Ouro Preto, junto com alguns coisas da nossa cultura. Ele também apresenta muito mais números musicais que o anterior, introduzindo vários ritmos e danças típicas do nosso país, sem falar em Carlinhos Brown e Sérgio Mendes que agradam muito com novas melodias.

Somando tudo isso eu daria uma nota 3 (Bom) para Rio 2, não tão bom quanto o 4 (Muito Bom) que dei para Rio, mas mesmo assim uma boa nota para ilustrar em números a beleza do filme.

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