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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A Arma Escarlate - Renata Ventura

Eu sempre me perguntei, como seria uma historia que preste de um bruxo no Brasil? Parece que a jovem escritora Renata Ventura também tinha essa mesma dúvida, mas (ao contrário de mim) ela resolveu produzir sua própria história, pelo selo Novos Talentos da Editora Novo Século, em que o personagem principal é Hugo Potter.

Confira, abaixo, a capa do livro e a sinopse.




Sinopse: O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é bruxo. Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que está ameaçando sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo.


Agora veja a Nota da Autora sobre seu novo livro:

Em uma entrevista com J.K. Rowling, autora da série Harry Potter, um fã norte-americano lhe perguntou se ela algum dia escreveria um livro sobre uma escola de bruxaria nos Estados Unidos. Ela respondeu que não, 
“… mas fique à vontade para escrever o seu.” 
Sentindo-me autorizada pela própria Sra. Rowling, resolvi aceitar o desafio: Como seria uma escola de bruxaria no Brasil? Especificamente para este primeiro livro, como seria uma escola de bruxaria no Rio de Janeiro? 
Certamente não tão completa, nem tão perfeita, quanto uma escola britânica. Talvez ocorressem algumas falcatruas aqui, outras maracutaias ali… certamente trabalhariam nela alguns professores geniais, porém mal pagos. Com certeza não seria em um castelo. Faltaria verba para tanto. Mas, quem sabe, dentro de uma montanha. Há centenas no Rio de Janeiro. Algumas bem famosas. 
Como um bom brasileiro, Hugo, meu personagem principal, também não seria tão certinho quanto Harry. Nem tão ingênuo a respeito das realidades duras da vida. Órfão? Não. Filho de mãe solteira e pai sumido; como tantos que moram nas comunidades pobres da Cidade Maravilhosa. Esperto, arisco, inseguro, amedrontado até, mas se fingindo de forte, para sobreviver. 
Essa era a ideia básica, mas que depois cresceu e tomou uma proporção muito maior do que eu jamais imaginara. Os personagens foram ganhando vida própria, personalidade… até saírem completamente de meu controle. 
Às vezes, ao longo da escrita, eu chegava a me surpreender com algumas de suas reações; completamente alheias ao que eu havia planejado, mas que combinavam perfeitamente com quem eles eram.
Até que chegou um dia em que eu, morrendo de rir do absurdo que eu mesma acabara de escrever, parei tudo e liguei para um de meus melhores amigos, perguntando: “E agora, o que eu faço? Como tiro Hugo dessa enrascada em que ele acabou de se meter por causa da língua afiada dele?"
Meu amigo, confuso, perguntou: “Você não pode simplesmente mudar o que ele disse?” 
“Não! Não posso! Ele não responderia de nenhuma outra forma.” 
“Ué, por que não?” 
  Porque ele é o Hugo! E o Hugo é indomável.

Com certeza ano que vem este livro estará entre minhas Metas de Leitura no meu perfil do Skoob (Isso se eu não comprar neste ano mesmo).

Siga o livro no Facebook, no  Skoob e no Twitter. Visite também o Site Oficial da obra. E para comprar o livro pela Saraiva clique aqui.

Espero que tenham gostado da postagem de hoje, se gostaram ou não comentem.

2 comentários :

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