"O policial Keith Clayton não os ouviu se aproximar e, de perto, suas
aparências eram ainda piores do que quando os vira pela primeira vez.
Incluindo o cachorro. Não era muito fã de pastor-alemão e aquele, embora
permanecesse tranquilo, fazia-o lembrar de Panther, o cão policial que
era parceiro do policial Kenny Moore em suas rondas e que estava sempre
pronto para morder os suspeitos na virilha ao primeiro comando. "
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“Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal.
Trazia a fotografa dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país
por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem
pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da
oportunidade de passar um fm de semana ao lado de Amy e suas amigas.
Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas quando elas o
deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de agosto
em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado.
Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de
sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que
algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...)
Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não
tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas.
Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas
acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que
havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética.
prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e
tinha um destino para chegar.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
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