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sábado, 5 de novembro de 2011

Sexo Sem Compromisso


Como as comédias brasileiras, as comédias românticas norte-americanas também já estão começando a perder a graça. Lógico que ainda são mil vezes melhor que os nosso longas, mas Sexo Sem Compromisso só mostra que as piadas dos americanos também já não são como antigamente.

O filme começa quando Adam e Emma tinham apenas 14 anos, e estão no que eu chamaria de um encontro de adolescentes. Alguns anos se passam, e eles se reencontram. Adam (Ashton Kutcher) é um assistente de produção, que tem problemas desde sua adolescência com o pai (Kevin Kline), um grande astro da TV. Os problemas só pioram, quando Adam descobre que seu pai está saindo com sua ex-namorada, e então ele procura por Emma (Natalie Portman), uma médica solteira, que tem uma vida normal. Nesse encontro, eles acabam transando, mas aí surge o grande x da questão: Emma não quer um relacionamento sério, com medo de sofrer, e por isso ambos decidem que seus encontros serão apenas pelo sexo. Fariam sexo sem compromisso. Surge então aquela velha frase: a amizade colorida.

Claro que mesmo quando a única coisa que querem é o sexo, a emoção começa a falar mais alto, e os problemas começam a surgir. O que é de se espantar, e que acredito que é uma jogada dos produtores, é o fato de que quem começa a se apaixonar e querer mais que o sexo, é Adam, e não Emma, que poderia ser considerada a mulher sensível. Mesmo quando o casal termina a relação - eles começaram alguma relação? - e dizem que um pode transar com outra pessoa, o ciúmes bate, e sempre querem correr atrás do prejuízo e tentar mudar o que tinha tudo para ser perfeito, se não fosse as regras básicas que eles próprios inventaram.

Dizer que não é uma história interessante, é um pouco de maldade. O filme com certeza é tem uma história legal, mas não sai disso. É díficil imaginar Natalie Portman sendo a pervertida da história, não que seja essa a imagem que ela passe, aliás, ela está muito perfeita por sinal, até porque ela nasceu pra brilhar. Na verdade, também não consigui olhar para Ashton Kutcher neste filme, é ver um cara romântico. Resta saber se era isso mesmo que o filme pretendia.
O filme é o tipo que eu não recomendaria pagar para ver no cinema, até por que não sai daquilo que os canais de TV passam diariamente (falo da TV aberta, é claro). Quando começamos a assistir, já sabemos que o casal principal vão transar, vão largar, vão transar de novo, largar, e por fim, ficarem juntos. Detalhe: não mais pelo sexo, e sim por amor. O sonho do mocinho sempre vai se realizar no final, e quando este for ficar com outra mulher, que não seja a sua 'futura namorada', o telefone toca e ele deixa esta mulher sozinha. Há sempre cenas de sexo, de alguém bêbado, de alguém no hospital - não estou falando por Emma ser médica - e de um casamento. O mocinho também sempre tem amigos idiotas. Mas quem quiser aproveitar esse frio que anda fazendo para assistir uma comédia com piadas que com certeza já ouviu em algum outro filme, fica a dica.

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