A probabilidade de uma das três GTOs brasileiras ser levada ao limite é baixa, mas se isso ocorrer, o feliz proprietário não passará vexame perante outras máquinas. Desenvolvida para otimizar ao máximo seu desempenho nas pistas, a GTO recebeu diversos spoilers e asas para aumentar sua aderência aerodinâmica. A preocupação com a fluidez do ar ao redor desta Ferrari se mostra nos pequenos detalhes, como as calotas dentro das rodas que impedem que o ar quente oriundo dos discos de freio gere turbulência.
Os discos, aliás, são feitos de um composto de carbono com cerâmica, como na Ferrari Enzo – que por sinal é mais lenta do que a GTO. A mistura associa o ótimo desempenho dos discos de carbono (usados na Fórmula 1) com a facilidade de uso do sistema de cerâmica. Excelentes em altas temperaturas, o sistema de freio de carbono é ineficiente a temperaturas abaixo de 100°C. Na prática, o dono de uma GTO consegue parar o carro antes de outros superesportivos sem precisar esquentar os freios.
Dentro da cabine, o conforto dos dois ocupantes não foi deixado de lado. Nada de tubos pela carroceria e ausência de ar-condicionado e sistema de som. Como na GTB Fiorano, a GTO mantém o interior revestido de couro e os mimos básicos para um carro de R$ 2,75 milhões. Mas se o dono topar levar o carro para um autódromo, uma alça de fibra de carbono servirá como apoio para o passageiro – ou vítima.
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